Thursday, December 20, 2007

9º exercício - Ao sabor de Kraft (1985) de Magnum Lindberg

5/12/2007

Fim do mundo - lá do outro.
Quarteto para o fim do mundo, aliás!

Gulbenkian, isto faz-me lembrar a Gulbenkian. Porquê?

Ai irritação. É difícil. Tenho de esperar por melhor que assim não dá. Está alguém a bater em alguém? No quê então?
Pouca inspiração. Definitivamente hoje não é dia para isto.
A missão, agora faz-me lembrar a banda sonora da missão.
Amêndoas. hum boas! Saborosas
O gajo do clarinete toca bem
Catapum catapum. tschq tschq. tiruliruli iiiiiiiii
ok, mais?

É complicado escrever com este nervoso miudinho que a música me está a fazer, até Bela Bartok e Paul Indemith são menos dissonantes que isto.
Que raiva, que irritação. ai ai ai! Nunca mais vem o café.

Era uma vez (bora lá abstrair) um patinho chamado Quá Quá. Esse patinho era Amarelo de nascença. Agora que estava quase a ser pai, os seus filhos também iam ter o seu nome: Amarelo — que bonito nome. (Ao contrário do que achava o outro lá daquela peça.) Quá quá Amarelo II, III, IV e seguintes. Quanto mais viessem melhor.
A pata Quá quá Pinto Amarelo que era a mãe, ali estava a chocar os seus ovos à espera que nascessem os seus filhotes.
De repente veio uma ventania tão grande, tão grande que a pata quase não conseguia aguentar-se no seu ninho. Veio uma chuvada grande e a patinha Quá quá Pinto Amarelo ficou estoicamente no seu lugar, disposta a apanhar uma pneumonia para que os seus filhotes nascessem.
Lá chegou o dia. Finalmente.
O pato Quá quá Amarelo andava ansioso dum lado para o outro. Catchapum — soa o sino da igreja. Até parecia que estava a anunciar a chegada dos seus patinhos.
Todos nasceram num instante, o II, o III, o IV, o V e o VI.
Ao fim duns dias o pato Quá quá Amarelo estava a dar em louco. Aqueles patinhos não se calavam, só queriam comer comer comer e pouco dormiam, pelo menos a ele parecia que nada dormiam. Estava com a cabeça a estalar.
Um dia passa lá por casa uma amiga da pata Quá quá Pinto Amarelo. Era uma pata bem jeitosa, pensou o Quá quá Amarelo. Mas rapidamente tirou daí os seus pensamentos. Era um Pato de Família! Sim Senhor! Eh pá, mas ela era bem gira!!!
Bom... já se está a ver o que aconteceu. Não tardou muito, já andava uma grasnadeira por aquela casa e roupa de pato a voar janela fora.
Os patinhos não percebiam nada!
E lá foi o pato Quá quá Amarelo, de orgulho ferido, alugar uma casa sozinho. De orgulho ferido, porque a amiga da pata Quá quá Pinto (e que já não tinha de nome Amarelo) não quis nada com ele.
Os patinhos aproveitaram-se, claro! Ora pediam prendas à mãe, ora pediam prendas ao pai.
Vitória, vitória acabou-se a história!
Vitória sim! porque escrever, aliás... pensar com esta música a tocar já é uma vitória bem grande.

E ainda não acabou o raio da música!

2 comments:

rafael said...

tomas ácidos?

é que este texto parece!!

LOL!!

Xanda said...

ahahahah
pois parece!
mas a culpa é tua que puseste a música
lol